17 maio 2013

Portifólios escolares

Estava dando uma arrumadinha no meu canal e parei pra assistir a um vídeo que gravei há 2 anos, sobre portifólios escolares. Nele eu mostro esses meus primeiros materiais e como os organizei.


Vídeo: Portifólios escolares


De lá pra cá, mudei algumas coisas, eliminei algumas, acrescentei outras... Tudo isso para me organizar melhor e analisar o percurso de aprendizagem de cada aluno e da turma como um todo - envolvendo também a comunidade escolar e a própria criança nessa análise -, e para planejar a minha prática com base nesses dados.

No ano passado (2012), o nosso trabalho foi organizado em quatro portifólios:

Do dia-a-dia
O primeiro deles era uma pasta onde eu colocava as minhas rotinas, avaliações diárias das aulas, planejamentos dos cantinhos e outros materiais que utilizava em sala - esse aqui eu carregava comigo todos os dias.

Avaliações individuais dos alunos
O segundo era um fichário organizado com saquinhos (que depois eu encadernei), onde coloquei as sondagens de leitura e escrita, avaliações de língua portuguesa e matemática de cada educando, autoavaliações e desenhos. Consultava este material semanalmente para organizar a minha rotina de acordo com as necessidades de cada um, e nos finais de semestre expunha para criança e para os pais para que vissem o quanto progrediram.



Registros diários de observações
O terceiro era um caderno de anotações, onde cada criança possuia algumas folhas. Ao longo do ano escrevia algumas observações sobre elas neste caderno, de acordo com o que observava no dia-a-dia. Também era um material que consultava semanalmente, visando atender os alunos que tiveram mais dificuldades através da recuperação contínua.

Caderno do aluno com necessidades especiais
O último também era um caderno, mas somente com as anotações diárias a respeito do aluno com necessidade especial (síndrome de down). Além dos relatos, colei algumas fotos com o objetivo de expor a diversidade de atividades que foram trabalhadas em sala de aula para a responsável, já que ela só tinha contato com o caderno do aluno que muitas vezes ia para casa cheio de garatujas.

Todos esses materiais contribuíram (e muito!) para o desenvolvimento dos meus alunos, afinal eram consultados sempre para que eu pudesse verificar em que nível estavam e o que poderia fazer para evoluírem, e permitia também que se autoavaliassem. Além disso, foram bastante importantes para a avaliação do meu próprio trabalho.

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