10 janeiro 2018

🐇 Coelhos: Quando adotamos o Timmy e o Toki

Depois que nos mudamos (início de 2016), um dos meus maiores desejos era adotar um animalzinho para cuidarmos e nos fazer companhia. Não podia nem sonhar com um cachorro, já que minha alergia (cutânea e respiratória) ataca só de ficar em um mesmo ambiente. Tentamos também pegar um gatinho, mas fiquei com uma crise de asma ferrada: foi um sofrimento para devolver e o sentimento de culpa me assombrou por algumas semanas, especialmente pelo fato de não ter sido um ato muito responsável.

Hora da refeição!
Deixei a ideia de lado e tentei finalmente me conformar, até que, no meio do ano passado, resolvemos visitar alguns pet shops e pesquisar sobre furões. Há tempos eu tinha interesse por ferrets e gostaria de descobrir um pouco mais sobre o comportamento deles. No entanto, após inúmeras perguntas respondidas por diversos vendedores e blogs, acabei desistindo: não teria condições de adaptar todo o apartamento para receber esse bichinho que se esconde em tudo quanto é canto e pelo fato de ser muito "acelerado", exigindo constante atenção enquanto está solto - seria, definitivamente, uma experiência muito estressante, tanto pra nós como para o animalzinho.


Você disse "ração"?
Foi quando, nessas idas e vindas por muitos pet shops, que um coelhinho me chamou muito a atenção! Nunca tinha nem pensado na possibilidade de adotar um coelho: lembro apenas que uma tia minha chegou a pegar um filhotinho, mas não ficou com ele por muito tempo por conta da sujeira. Eu também nem entendia nada sobre as suas características e nem personalidade... Mas, quem sabe, não seria o animalzinho perfeito para as nossas necessidades?

Soneca vespertina 💗
Após aquela experiência com o gatinho, refleti bastante a respeito e desenvolvi a consciência de que adotar um animal era um ato de grande responsabilidade, que não podia ser feito impulsivamente e que, especialmente, não deveria atender apenas a uma vaidade minha. Bichinhos não são brinquedos para apertarmos, brincarmos, tirarmos umas fotos, acharmos muito fofinhos e guardarmos ou nos livrarmos deles quando nos cansamos... Bichinhos não se comportam exatamente do jeito que idealizamos e exigem cuidados e mudanças em nossos espaços e rotina.

DEVOLVE SAPORRA
Okay, depois de muito pensar, pesquisar (tanto os prós e contras, exigências, cuidados, gastos) e conversar com amigos e família, acho que estávamos prontos e finalmente convencidos! Digamos até que virei uma especialista em coelhos! 😅 O único problema agora seria em relação à alergia: para isso, precisei ir de loja em loja e esfregar (literalmente) coelhinhos na cara e nos braços... E, a princípio, passei no teste!

Na metade de Junho de 2017, adotamos o Toki, um mini coelho holandês que batizamos assim por conta de um personagem do cartoon Metalocalypse - que toca em uma banda de death metal, faz corpse paint, mas é todo fofinho. Tempos depois adotamos o Timmy, um mini lop que ganhou este nome inspirado no guitarrista finlandês Timo Tolkki (Timmy & Toki, entendeu, entendeu?).

Destruí a casa toda e agora só quero relaxar!
Ambos são muito amigos e adoram ficar juntos. Diferente também do que muitos pensam, são muito carinhosos conosco e, embora não sejam animais muito expressivos como os cães, com o tempo passamos a compreender quando estão felizes, nervosos, tristes, doentes... Normalmente ficam soltos pela casa, mas temos deixado os dois na gaiola de madrugada nesses últimos meses porque o Timmy está na puberdade (e marcando território em tudo quanto é canto)!

E sim, eles dão bastante trabalho e mudaram completamente a nossa rotina e espaço; mas me sinto muito mais feliz com os dois aprontando do que quando o apartamento era todo arrumadinho e vazio!


5 comentários:

  1. Nossa, minha enteada é louca para ter um coelhinho. Mas eu tenho medo, hahaha. É estranho, eu sei. Mas tenho medinho de coelhos e gatos. Não sei explicar esse medo.
    Pois acho coelhos fofos! Olha que amor os seus! Sério! Adorei aquela foto com a legenda "você disse ração". *-*
    E realmente, é uma grande responsabilidade. Nossa rotina muda bastante e deve haver uma adaptação de ambos os lados. Mas vale a pena, pois traz alegria para dentro de casa.
    Fico feliz por finalmente ter dado certo para ti! Beijos neles! <3

    ResponderExcluir
  2. Teve uma época que eu também pesquisei como criar coelhos, ahahaha! Mas acabei desistindo pela sujeira e também por insegurança de como o meu cachorro iria reagir. Quando eu morar em uma casa talvez volte a pensar nisso novamente <3

    Achei o Timmy e o Toki muito lindos! Inclusive ontem fucei seu instagram e fui curtindo várias fotos deles (a louca stalker de animais ahahaha). Fico feliz que você tenha encontrado um bichinho que não te desse alergia, e está curtindo e cuidando muito bem deles :)

    Aliás, muito obrigada pelo seu comentário no meu blog! Pelo que dei uma geral por aqui, também vou adorar te visitar <3 Prazer em te conhecer, Fer!

    Beijos!

    ResponderExcluir
  3. ai que amorzinhos! ♥
    meu sogro tem criação no sítio dele, e cada vez que eu vou lá vou dar uns amassos neles <3

    ResponderExcluir
  4. Sou suspeita pq eu amo roedores.
    Eu já tive um coelho da raça Lion. Mas quando adotei, imaginava que teria espaço para criá-lo solto e não foi bem assim. Tive que dar com a maior dor no coração, porque não queria vê-lo preso em uma gaiola.

    Hoje sou mãe de chinchilas.
    mas ainda sonho com um quintal enorme para poder criar um coelhinho hahahah

    ELES SÂO LINDOS, amei amei

    ResponderExcluir
  5. Eu sempre fui apaixonada por coelhos já tive alguns que ficavam no quintal, o último que eu tive foi na minha adolescência, com o Bolinha (que era branquinho e de pintas pretinhas) eu fui totalmente responsável por ele, tudo tudo e isso foi ótimo pra mim e desenvolvi um amor de mãe por ele! Saudade sempre bate por aqui! Ainda nao descartei a possibilidade de ter um novo coelho, por sorte meu namorado também ama esses orelhudos! Os seus coelhinhos sao a coisa mais fofa, amei <3
    Colorindo Nuvens

    ResponderExcluir