08 maio 2013

Como a Personal Coach me motivou de graça

Já conhecia personal trainer, personal chef e até personal stylist, mas nunca havia ouvido falar em personal coach até algumas semanas atrás.

Era mais um daqueles dias comuns se não fosse pela apresentação do meu artigo científico. Segui meu caminho até a universidade, de lá até a sala onde iria me apresentar, e enquanto os avaliadores não chegavam fiquei conversando com uma outra aluna, que também iria apresentar seu TCC. Os avaliadores chegaram, ela apresentou o seu trabalho da área de treinamento/turismo (e eu lá sem entender muita coisa); no término, a avaliadora (que também era da mesma área) comentou sobre o seu trabalho com coaching.

Personal coach é um profissional da área de desenvolvimento humano que é responsável por apoiar, estimular e desafiar seus clientes (ou "parceiros") a alcançarem seus objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais. É aquele que ajuda a manter a sua vida em equilíbrio.

Foi um daqueles momentos em que um estranho, uma pessoa que mal conhecia a minha vida e sabia pelo que estava passando, me serviu de motivação. Eu estava em mais uma daquelas minhas típicas e melancólicas fases de crise existencial - confesso que até gosto das tais crises pelo fato de me fazerem buscar novas soluções - e lá estava a resposta: eu precisava de um novo objetivo, afinal todas minhas metas já haviam sido conquistadas há meses.


Os quatro grupos da roda da vida

Procurei por uma tal de "roda da vida" na internet, que comentaram durante a conversa pós-apresentação, e encontrei uma no site Mr. Coach. Ela tem como objetivo ilustrar se todas as áreas de nossa vida estão em equilíbrio. Pois bem, fiz o tal teste e notei que priorizo alguns dos chamados grupos muito mais que outros: o pessoal e o profissional.

Se pudesse recuperar uma de minhas características antigas, seria a de passar parte do meu tempo fazendo coisas para meu mero divertimento sem me sentir culpada, que não gerassem nada além da minha satisfação pessoal. Hoje é difícil ler algum livro, jogar alguma coisa, assistir um filme, sem estar com a cabeça no que eu tenho que fazer no momento seguinte para que meu dia seja "produtivo".

Por muito tempo considerei como produtivo algo que me rendesse frutos para o meu trabalho e para a minha vida intelectual, como um curso, uma leitura de um livro da minha área... Mas a gente não vive para trabalhar e estudar: a gente trabalha e estuda para viver! É claro que tenho meus objetivos nesses dois grupos para longo prazo, mas neste ano procurarei priorizar a minha qualidade de vida.


Já que o assunto é motivação, deixo um vídeo deste exemplo: Joseph Klimber!

Não delimitei bem os meus objetivos ainda, mas já sei mais ou menos por onde começar: Quero voltar a desenhar. Quero voltar a escrever. Quero aprender coisas novas na guitarra. Quero aprender a andar de patins. Quero ler mangás e histórias em quadrinhos. Quero dedicar mais tempo às pessoas que eu gosto. Quero ver amigos que não vejo há anos para relembrar as coisas idiotas que a gente fazia na época do Ensino Médio. Quero não me sentir angustiada no final do dia quando descobrir que fiz uma porção de, como alguns consideram, "coisas fúteis".

Obrigada, Sra. Coach, por me fazer descobrir que eu só precisava de um tempo pra mim!

Nenhum comentário:

Postar um comentário