10 novembro 2008

Respostas ilógicas, Amazing balls e Pérola

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Enquanto estava fazendo o estágio em uma escolinha, me divertia com as crianças do Ensino Infantil, principalmente ao ouvir respostas ilógicas para algumas de minhas perguntas.
Segue abaixo algumas delas:

Fernanda: Quem foi que colocou areia na praia?
Aluno 1: Foi o homem.
Fernanda: Que homem?
Aluno 1: O homem que cuida da praia.
Fernanda: Ah, é? E existe então um homem que cuida da praia?
Aluno 1: É o pescador, ué!

Aluno 2: Foi o dono da escola.
Provavelmente viu o dono da escola enchendo no tanque de areia e associou com a areia da praia.

Fernanda: Por que o céu é azul?
Aluno 3: Por causa do balão.
Fernanda: Que balão?
Aluno 3: O balão azul que eu soltei e estourou.

Fernanda: Como é que nascem os bebês?
Aluna 4: Da barriga da mãe deles.
Fernanda: E como eles vão parar lá?
Aluna 4: Ichi! Que difícil.. Deixa eu pensar..
*Tempo*
Aluna 4: Já sei! A gente toma um remédio para não ficar grávida. Quando a gente parar de tomar, é porque vai nascer o bebê!

Fernanda: *mostrando imagens de Pablo Picasso* Este é o Picasso. Vocês já ouviram falar nele?
Crianças: Sim!
Fernanda: Sabem o que ele fazia?
Aluno 3: Sim! Ele comia...

Fernanda: *apontando para uma pelúcia do frango da Perdigão* De quem é aquele frango que está no chão?
Aluno 5: Não é frango! Frango não tem cabeça!

A explicação para tais respostas é que, quando a criança está entre aproximadamente 2 e 6 anos (estágio pré-operatório, segundo Jean Piaget), ainda não possui o raciocínio lógico e assimila tudo a si e à sua própria experiência.
Tem gente que acha que fazer certos tipos de perguntas para crianças servem só para sacaneá-las, mas, na verdade, ao levarmos-nas a refletir estamos contribuindo para o desenvolvimento de seus processos cognitivos (ou seja, os processos do pensamento).
O que mais me diverte é o fato de me responderem com tanta convicção e ainda me olharem com aquela cara de "Ué?! Você, com esse tamanho, ainda não sabe?!".

Amazing Balls
No sábado fui a um aniversário no buffet Amazing Balls, que tem uma piscina de bolinhas gigante onde até adultos podem brincar. Resultado: A marmanjada saiu toda dolorida e cheia de manchas roxas pelo corpo. Me senti uma criança; foi muito divertido! =)
Quem estiver interessado, é só visitar o site. Além de buffet, também funciona como parque e dá para organizar excursões escolares para lá.


Pérola
Após ouvir sobre a piscina de bolinhas gigante:
Mamãe Fusco: Qual é o tamanho dessa bolinha gigante?

Mais
Ouvindo: The Offspring - Kristy, are you doing okay?
Estou: Em casa.
Pensando: Nada.
Sentindo: Dor nos braços e canelas.
Querendo: Nada.
Lendo atualmente: Religião e Sexualidade: Convicções e Responsabilidades - Emerson Giumbelli.
Visitando: Amazing Balls.

4 comentários:

  1. Muito boa a pesquisa...rs

    Interessante saber sobre esse lado psicológico das crianças XD.

    Vou linkar seu blog tb, assim que eu estiver em casa e o gadjet do blogger para de frescura..rs Estou tentando fazer umas alterações...rs

    Se der levo o livro pra voce hoje..

    bjus

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  2. Anônimo4:04 PM

    chorei com a do picasso! xDDDDDDDDDDDDDD

    E na teoria, é bom saber mesmo dessas coisas \o/ bem legal! ç.ç

    Após ouvir sobre a piscina de bolinhas gigante:
    Mamãe Fusco: Qual é o tamanho dessa bolinha gigante?

    xDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD daiuuioeadoiuaedhoeaiu

    Sempre fui doido pra entrar numa piscina de bolinhas ~~ um dia eu entrarei!

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  3. Anônimo11:17 AM

    Aiiii que gostosos!! Eu sou louca por craianças, pela ingenuidade delas, principalmente essa carinha q elas fazem de "ué, vc desse tamanho e ainda não sabia?!" hahahha, isso é lindo demais! Eu adoro conversar com crianças, sempre me divirto demais, a inocência é uma coisa linda!!
    Crianças não deviam crescer nunca!
    Adorei os diálogos! Vc devia postar sempre que ouvisse algum desses =)
    Adoro seu blog! Se estiver interessada em um subdomínio fala comigo! =)
    beijo!

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  4. ..e mesmo depois de 'grande', a gente não pode se basear somente na racionalidade para responder ou enfretar as situações, temos de equilibrar, com a nossas experiencias próprias!

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